Enriquecimento ambiental na Síndrome de Pandora: aplicações da Modificação Ambiental Multimodal (MEMO)

Por Kelly Cristina Teixeira

Enriquecimento ambiental na Síndrome de Pandora: aplicações da Modificação Ambiental Multimodal (MEMO)

Como o Enriquecimento ambiental atua de forma terapêutica nesta afecção, surgiu a Modificação Ambiental Multimodal, que engloba estratégias de enriquecimento ambiental

Resumo: A Síndrome de Pandora, nova denominação para Cistite Idiopática Felina, é uma afecção crônica, inflamatória e não infecciosa, que envolve diretamente o sistema nervoso central e a vesícula urinária. O estresse é o principal causador da Síndrome, sendo assim, o Enriquecimento ambiental atua de forma terapêutica nesta afecção. A partir disso, surgiu a Modificação Ambiental Multimodal, que engloba estratégias de enriquecimento ambiental, com objetivo de reduzir o estresse, promover melhor qualidade de vida e consequentemente diminuir os sintomas e as recidivas da Síndrome de Pandora.

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Palavras-chave: Enriquecimento ambiental. Modificação ambiental multimodal. Síndrome de Pandora.

Abstract: Pandora’s Syndrome, a new name for Feline Idiopathic Cystitis, is a chronic, inflammatory and non-infectious condition that directly involves the central nervous system and urinary vesicle. Stress is the main cause of the Syndrome, so environmental enrichment acts therapeutically in this condition. From this, the Multimodal Environmental Modification emerged, which encompasses environmental enrichment strategies, with the objective of reducing stress, promoting better quality of life and consequently reducing the symptoms and recurrences of Pandora’s Syndrome.

Keywords: Environmental enrichment. Multimodal environmental modification. Pandora Syndrome.

Introdução

Anteriormente denominada Cistite Idiopática Felina ou Cistite Intersticial Felina, a Síndrome de Pandora recebeu esta denominação por Buffington em 2011, por fazer analogia a lenda grega da “Caixa de Pandora” (ALHO, 2012). A caixa foi confiada a Pandora, primeira mulher criada por Zeus, sob a regra de que nunca deveria ser aberta, já que continha todos os males do mundo, porém por curiosidade Pandora abriu a caixa, liberando os males que ela guardava, exceto a esperança (TEIXEIRA; VIREIRA; TORRES, 2017).  Sendo assim, a denominação Síndrome de Pandora, já que a doença não acomete apenas o trato urinário, mas atinge múltiplos órgãos e causa extensos danos (ENGLES, 2013).

A Síndrome de Pandora é uma afecção crônica, inflamatória e não infecciosa (JUSTEN; SANTOS, 2018), de caráter psiconeuroendócrino, já que envolve a vesícula urinária, sistema nervoso central e eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (TEIXEIRA; VIEIRA; TORRES, 2017). Acredita-se que a inflamação neurogênica é causada pelo estresse, diminuindo a barreira de glicosaminoglicanos (GAGs) que protegem o uroepitélio, permitindo o contato direto de elementos tóxicos da urina e provocando a inflamação (JÚNIOR; CAMOZZI, 2014).

Devido a natureza psicológica da síndrome, os felinos domésticos são os principais acometidos, por viverem local restrito, pouco atrativo e por praticarem menos atividade física (resultando em obesidade). Ambientes barulhentos, convívio conflituoso com outros animais ou pessoas estranhas também podem ser fatores agravantes para o desenvolvimento da Síndrome de Pandora (PEREIRA, 2009).

O diagnóstico se dá clinicamente, por 3 principais fatores: excluindo demais doenças do trato urinário inferior, além de afecções em outros órgãos; aumento da sintomatologia em eventos estressantes para o animal; solução dos sinais clínicos após implementação de enriquecimento ambiental. Após junção e análise destas 3 principais condições, fecha-se o diagnóstico da Síndrome de Pandora (JUSTEN; SANTOS, 2018).

O tratamento desta afecção objetiva-se em reduzir a gravidade da sintomatologia e principalmente diminuir as recidivas (GUNN-MOORE, 2008). Inúmeras formas terapêuticas são recomendadas, como: remoção da causa base, correção do manejo alimentar, estimular o aumento do consumo de água (PEREIRA, 2009), terapia farmacológica em casos severos (através de antinflamatórios não esteroides e analgésicos) e o enriquecimento ambiental (EA),  que é a chave para prevenção de recidivas da síndrome. Segundo Westropp e Buffington (2004), o enriquecimento ambiental felino deve fornecer todo o necessário para um bem-estar animal, melhorar a relação tutor-animal e solucionar eventuais conflitos através de mudanças necessárias.

Face a importância do enriquecimento ambiental para diminuição da sintomatologia e prevenção de recidivas da Síndrome de Pandora, o presente trabalho tem o objetivo de esclarecer a importância do enriquecimento ambiental, bem como explanar suas estratégias de aplicação na Modificação Ambiental Multimodal (MEMO), a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos animais.

Revisão bibliográfica

Com a finalidade de proteger seu animais de qualquer injúria externa, como envenenamentos, atropelamentos, brigas, gestações e doenças, os tutores acabam restringindo cada vez mais o espaço habitável destes. Na maioria das vezes os animais, principalmente os gatos, encontram-se confinados em pequenos apartamentos e o tutor acredita que fornecer alimentação de qualidade e água neste ambiente fechado é o suficiente para o bem estar do seu animal (ALHO, 2012).

Os felinos domésticos possuem naturalmente o gênio de caça (PEREIRA, 2009), portanto, um gato que vive em uma pequena área, recebendo alimentação em horários fixos, sem presas para exercer sua atividade de predador e que permanece sozinho na maior parte do tempo, torna-se mais propício ao desenvolvimento de ansiedade, problemas comportamentais e de saúde, além disso, pratica menos atividades físicas, passando maior parte do tempo dormindo, resultando em obesidade (ALHO, 2012). Diante disso, os gatos que possuem um estilo de vida confinado e sem atrativos

são os mais acometidos pela Síndrome de Pandora, já que esta possui etiologia de caráter psicogênico. Animais em constante estresse desenvolvem a Síndrome e permanecem apresentando frequentes recidivas, por esse motivo, modificar o ambiente através do Enriquecimento Ambiental para torná-lo menos previsível e mais instigante, melhora a qualidade de vida dos felinos, diminuindo a sintomatologia da Síndrome e evitando recidivas (TEIXEIRA; VIEIRA; TORRES, 2017).

A ideia do Enriquecimento Ambiental (EA) foi introduzida por Robert Yerkes nos anos 20, no entanto, somente nas últimas décadas vem sendo aplicado de forma fervorosa. O EA refere-se a modificação do ambiente a fim de que os animais que nele vivem possam exercer suas habilidades e comportamentos compatíveis com a espécie (HENZEL, 2014), garantindo o bem estar através de elementos físicos, nutricionais, sensoriais e sociais (GUANDOLINI, 2009).

Laule, em 2003, sugeriu a divisão do EA em:

•Enriquecimento físico: uso de elementos naturais como troncos, galhos, água entre outros, ou objetos que simulem estes, como prateleiras e cordas. Outras opções como iluminação, temperatura e sons também se encaixam nesse grupo.

•Enriquecimento  alimentar: fornecer alimentos em diferentes formas de apresentação  e administração, podendo ser congelados, inteiros, cortados, dentro de algum brinquedo, pendurados, escondidos, etc.

•Enriquecimento sensorial: introdução de músicas/sons (música clássica, som de chuva, vento e pássaros), ferormônios e plantas comestíveis.

•Enriquecimento ocupacional: brinquedos desafiadores para o animal, que proporcionem maior tempo de atividade diária.

•Enriquecimento social: introdução de novos animais no ambiente, respeitando as características de cada um para uma melhor socialização.

•Interação humano-animal: esse tipo de enriquecimento consiste no afeto direcionado ao animal, que inclui carícias, escovação e brincadeiras para estimulá-lo.

A partir disso, surgiu a Modificação Ambiental Multimodal – MEMO (“Multimodal Environmental Modifications”), que consiste em modificações no ambiente do gato, a fim de amenizar o estresse (PEREIRA, 2011), proporcionando bem estar psicológico ao animal e consequentemente a diminuição dos sinais clínicos da Síndrome de Pandora. A MEMO é considerada uma terapia adjuvante, adaptada para cada gato e suas particularidades,  além disso as vantagens são inúmeras, visto o baixo custo de implementação, fácil execução e os benefícios promovidos para o animal e o tutor (ALHO, 2012).

Segundo Westropp e Buffington (2004), a MEMO foca em quesitos importantes como:

•Fontes de alimento

•Fontes de água

•Caixas sanitárias

•Áreas de entrada e saída da residência

•Áreas de recreação e descanso

•Interação tutor-animal

O início da MEMO se dá basicamente com a regra do “n+1”, que consiste em mais um bebedouro, comedouro e caixa de areia, de acordo com a quantidade de gatos na casa, ou seja, uma casa com 2 gatos deve dispor de 3 caixas de areia, 3 recipientes para alimentação e 3 para água, assim todos têm livre acesso as necessidades básicas sem disputa entre os animais, reduzindo o estresse. Após a implementação das medidas primárias “n+1”, outras formas de enriquecimento são priorizadas conforme citado acima (ALHO, 2012).

•Terapêutica MEMO na alimentação: Os gatos são animais carnívoros estritos, com instinto predador, que optam por uma alimentação individual em local tranquilo e silencioso, longe de outros animais e ruídos de aparelhos domésticos, por exemplo (PEREIRA, 2011). Cada animal em particular possui suas preferências quanto ao comedouro (material, profundidade e largura), deve-se então respeitar essa escolha (ALHO, 2012).

A partir daí as medidas recomendadas para o tutor têm a finalidade de promover as atividades naturais de caça do animal, melhorando os métodos de alimentação: providenciar diversos locais para refeição em diferentes áreas da casa; fornecer o alimento em pequenas quantidades várias vezes ao dia; esconder porções de ração/petiscos em alguns lugares da casa, para estimular a busca pelo alimento; uso de brinquedos específicos, com compartimentos para colocação de petiscos que são liberados conforme o gato brinca (estímulo de caça) ou ainda “puzzles” que auxiliam na capacidade mental (ALHO, 2012).

A alimentação recomendada para gatos com DTUIF no geral é a dieta úmida, porém alguns animais têm predileção pela ração seca, então, se a troca da dieta for necessária, o novo alimento deve ser oferecido em comedouro separado e próximo do recipiente com o alimento habitual (PEREIRA, 2011), desta forma a alimentação antiga deve ser reduzida gradualmente até que a troca seja feita por completo. Outras opções são: a mistura de ração seca com água (na proporção 1:1) ou adição da comida preferida do gato na nova alimentação (pedaços de carne por exemplo). Nessas situações, o tutor pode oferecer o novo alimento na boca do animal, estimulando a aceitação e progredindo com a interação tutor-animal(ALHO, 2012).

•Terapêutica MEMO no consumo de água:  o consumo de água ajuda na diluição da urina reduzindo os componentes tóxicos causadores da irritação da mucosa vesical na Síndrome de Pandora, sendo assim, para estimular a ingestão de água algumas ações podem ser tomadas. Os gatos preferem recipientes amplos, de vidro, cerâmica ou metal, cheios de água até o topo, pois não gostam que as vibrissas toquem o recipiente (ALHO, 2012).

  A água deve ser limpa, fresca e trocada com frequência (realizando sempre a higienização do recipiente). O que auxilia nesse tipo de EA é o uso de fontes ou acesso livre a torneiras, assim a água permanece em um fluxo contínuo, se mantendo fresca e mais atrativa do que o recipiente com água parada (ALHO, 2012).

•Terapêutica MEMO para liteiras: as caixas de areia são o principal foco da regra do “n+1”, portanto deve-se disponibilizar um número de liteiras maior que o número de gatos, dispersá-las pela casa em ambientes tranquilos  e seguros (PEREIRA, 2009), além de garantir o acesso do animal até a caixa (no caso de animais com dificuldade locomotora ou idosos) (ALHO, 2012), para que cada animal possa optar por utilizar uma caixa em específico (PEREIRA, 2009), porém, segundo Gunn Moore (2008), não é interessante alocar um caixote ao lado de outro, já que os gatos podem pertencer a grupos sociais distintos.

O tamanho e o tipo da caixa de areia também são importantes, a caixa deve ser uma vez e meia maior que o animal, para promover conforto e movimentação. Quanto ao tipo da liteira (aberta ou fechada), cada gato pode ter sua preferência, alguns se sentem mais confortáveis na caixa fechada devido a privacidade, outros preferem a aberta para não se sentirem cercados (ALHO, 2012)

A areia é outro ponto chave, a maioria dos gatos prefere a areia que forma aglomerados, porém cada animal pode gostar de uma areia em especial. Para descobrir qual a favorita, duas liteiras com substratos diferentes podem ser colocadas próximas, com a finalidade de observar qual será mais utilizada pelo felino. Após escolha do tipo de areia, é importante se atentar a quantidade colocada, para que os comportamentos naturais de cavar e enterrar sejam realizados sem dificuldade (ALHO, 2012).

A higienização dos caixotes deve ser diária, realizando a remoção dos dejetos e todos os resquícios destes, para incentivar o uso. Além disso, semanalmente as liteiras devem ser lavadas com sabão neutro (sem odores),  toda areia restante deve ser descartada e trocada por substrato novo (ALHO, 2012).

•Terapêutica MEMO na entrada e saída da residência: o chamado estresse social ocorre principalmente em residências com vários gatos e em casas que possibilitam a visualização ou entrada de outros animais na área externa. Em habitações com maior número de gatos, alguns podem barrar a entrada e saída de seus próprios colegas, devido a diferença de grupos sociais, para tentar solucionar esse conflito, a opção é criar áreas separadas de entrada e saída ou promover maior número dessas áreas para que todos tenham acesso (ALHO, 2012).

Nas casas em que o gato consegue visualizar outros animais (sobretudo outros gatos), um clima de medo se torna o principal desencadeador do estresse e consequentemente, manifestações da Síndrome de Pandora. Algumas medidas podem ser tomadas nesses casos para evitar contato visual, como bloqueio das janelas com papel opaco, evitar que as áreas de descanso sejam próximas das janelas ou ainda evitar ao máximo que outros animais se aproximem das áreas externas da residência (ALHO, 2012).

•Terapêutica MEMO nas áreas de descanso: é notório que os gatos apreciam locais altos, pois conseguem visualizar tudo a sua volta e não são surpreendidos. Sendo assim, deve-se disponibilizar locais elevados, como prateleiras, caixas, ou acesso ao topo de armários para que eles descansem se sentindo confortáveis e seguros. As áreas de lazer devem proporcionar a realização de comportamentos naturais, como salto, escalada e caça, para isso troncos ou árvores podem ser utilizadas, caso não seja possível, os arranhadores e cordas servem como substituição (ALHO, 2012).

O enriquecimento ambiental das áreas de lazer e descanso também podem englobar outras modalidades, que segundo Ellis (2009) podem ser com o uso de sons, odores e imagens. Na questão dos sons, a utilização de rádio ou televisão podem camuflar ruídos que possam assustar o gato e auxiliam no tempo sem os tutores, já que reproduzem a voz humana. Nos odores se enquadra o uso de erva de gato (“cat nip”) é uma boa opção por ser bem atrativa, no entanto, vale ressaltar que apenas 50-70% da população de gatos é sensível a “cat nip”, podendo não surtir efeito em alguns animais.

Ainda segundo Ellis (2009), o uso do enriquecimento visual pode ser ótimo para distração dos felinos domésticos, esta modalidade pode ser executava através de vídeos com roedores, pássaros e insetos. Deve-se posicionar o animal no mesmo nível da televisão e à um metro de distância desta, desligar aparelhos barulhentos, diminuir a luminosidade do ambiente e deixar o animal sozinho no cômodo, a fim de direcionar a atenção para a televisão.

•Terapêutica MEMO na interação tutor-animal: a socialização do gato com o tutor influencia diretamente no seu comportamento. Portanto, a interação tutor-animal deve ser constante, mesmo que em poucos períodos do dia, porém, quanto maior a interação, mais próximo e confiante o gato se torna. A interação inclui desde de carícias e escovação, até brincadeiras e jogos, além disso a repreensão não deve fazer parte da rotina e todos os membros da casa devem interagir com o gato, para melhor socialização (ALHO, 2012).

Diversos brinquedos estão disponíveis no mercado, no entanto Ellis (2009) sugere que vários objetos simples podem atrair a tenção dos gatos para brincadeiras com o tutor, como por exemplo: caixas de papelão, bolas de papel ou ping pong, cordas ou fitas, túneis, rolos de papel higiênico, entre muitos outros que os felinos podem se interessar. Contudo, após as brincadeiras, os objetos devem ser guardados, pois os gatos perdem o interesse por se habituarem rapidamente aos objetos e brinquedos (ALHO, 2012).

Para finalizar as aplicações da MEMO, vale ressaltar que as medidas promovem diminuição do estresse pois evitam a monotonia e abrangem desde de atividades físicas até envolvimento social. Além disso a terapia MEMO contribui para redução da obesidade e promovendo uma melhor qualidade de vida para o animal (ALHO, 2012).

Conclusão

A Síndrome de Pandora é uma afecção diretamente relacionada com o estilo de vida atual dos felinos domésticos, já que estes vivem em pequenas áreas com poucos atrativos que estimulem seus comportamentos naturais, ocasionando estresse crônico e consequentemente o desenvolvimento da Síndrome. Deste modo, o Enriquecimento Ambiental se tornou o foco na terapêutica desta afecção, pois eliminar o estresse é a principal forma de erradicar os sintomas e evitar as recidivas.

Sendo assim, a Modificação Ambiental Multimodal (MEMO) mostra-se como uma excelente aliada no combate e prevenção da Síndrome de Pandora, já que promove a redução significativa do estresse com medidas básicas, fáceis de implantar e com baixo custo, focada nas preferências de cada gato, possibilitando a adequação em qualquer caso em particular.

Referências:

ALHO, A. M. P. V. A. O enriquecimento ambiental como estratégia de tratamento e prevenção da cistite idiopática felina. 2012. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2012.

ELLIS, S. L. et al. AAFP and ISFM feline environment al needs guidelines. Journal of Feline Medicine and Surgery, Philadelphia v. 15, n. 3, p. 219-230, 2013. Disponível em:< https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/1098612X13477537> Acesso em: 18 mar. 2020.

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Kelly Cristina Teixeira

Médica-veterinária graduada pela Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB em 2018. Pós-graduação latu-sensu em Propedêutica Complementar, no programa de aprimoramento veterinário da Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB (2019-cursando). Área de atuação: medicina veterinária diagnóstica. [email protected]

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