Técnica anestésica para Cesariana em cadelas: Relato de caso

Por Vinícius Ribeiro

Médico veterinário, pós-graduando em Anestesiologia, ANCLIVEPA, São Paulo – SP Brasil. *Autor para correspondência, E-mail: [email protected]

RESUMO: A anestesia nas cesarianas é um procedimento desafiador, devido à alterações anatomofisiológicas da fêmea gestante, que podem interferir na resposta aos fármacos. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo relatar o protocolo anestésico utilizado em uma cadela da raça buldogue francês, com 14 kg, 1 ano e 9 meses de idade, submetida a uma cesariana de urgência. Na avaliação pré-anestésica a cadela demonstrou excitação, dor leve, temperatura 38,2°C, mucosas normocoradas, grau de hidratação adequado, frequência cardíaca de 145 batimentos bpm, frequência respiratória de 28 mpm e pressão arterial sistólica de 100 mmHg. {PAYWALL_INICIO} Inicialmente, promoveu-se a pré-oxigenação da fêmea com oxigênio a 100% via máscara facial, durante 5 minutos, seguido pela medicação pré-anestésica com metadona e fluidoterapia com solução de ringer lactato. Após 10 minutos, efetuou-se a indução anestésica com propofol, intubação com sonda endotraqueal e manutenção anestésica com isoflurano 2% vaporizado em oxigênio a 100%. Na sequência, realizou-se anestesia epidural, na qual se utilizou com associação de lidocaína 2% com morfina. O procedimento anestésico teve duração total de 60 minutos e a extubação foi realizada 10 minutos após a interrupção do fornecimento do anestésico inalatório. A paciente não apresentou nenhuma intercorrência, sua recuperação foi livre de excitação e os neonatos apresentaram bom estado de vigor ao nascimento. Diante disso, o protocolo anestésico conduzido neste trabalho demonstrou ser eficiente, pois proporcionou excelente analgesia, rápida recuperação e segurança para a mãe e os fetos, uma vez que, por meio da associação da anestesia epidural à inalatória, foi possível manter a fêmea gestante em plano superficial, resultando em menor depressão fetal.

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Palavras chave: anestesia, cadela, cesariana

Anesthetic technique for bitch’s cesarean section: Case report Abstract. Cesarean anesthesia is challenging due to the pregnant female’s anatomical and physiological changes, which can interfere with the response to drugs. In this context, the present work aimed to report the anesthetic protocol performed in a French bulldog dog, 14 kg, 1 year and 9 months old, subjected to an emergency cesarean section. In the pre-anesthetic evaluation, the dog showed excitement, mild pain, a temperature of 38.2°C, formed colored mucous membranes, normal degree of hydration, heart rate of 145 bpm, respiratory rate of 28 mpm, and systolic blood pressure of 100 mmHg. Initially, the pre-oxygenation of the female with 100% oxygen via facial mask was promoted, for 5 minutes, followed by pre-anesthetic

medication with methadone and fluid therapy with ringer lactate solution. After 10 minutes, anesthetic induction was performed with propofol, intubation with an endotracheal tube, and anesthetic maintenance with 2% isoflurane vaporized in 100% oxygen. Subsequently, epidural anesthesia was performed, in which it was used with the combination of lidocaine 2% with morphine. The anesthetic procedure lasted a total of 60 minutes and the extubation was performed 10 minutes after the interruption of the supply of the inhaled anesthetic. The patient did not present any complications, her recovery was free of excitation and the neonates showed a good state of vigor at birth. Given this, the anesthetic protocol conducted in this work proved to be efficient, as it provided excellent analgesia, rapid recovery, and safety for the mother and fetuses because through the association of epidural with inhalation anesthesia it was possible to keep the pregnant female in a superficial plane, resulting in less fetal depression.

Keywords: anesthesia, bitch, cesarean section

Introdução

Diferentes técnicas anestésicas têm sido utilizada na cesariana de cadelas e a escolha do protocolo ideal deve priorizar o bem-estar materno e fetal, considerando as particularidades e alterações anatomofisiológicas da fêmea gestante, bem com os possíveis impactos dos fármacos utilizados (Conde, et al., 2016). A maior parte dos anestésicos possuem características físico-químicas que os permitem atravessar a barreira placentária, causando depressão nos fetos (Kushnir & Epstein, 2012)

Durante a gestação, a cadela apresenta modificações respiratórias devido ao deslocamento do diafragma e dos órgãos abdominais pelo útero gravídico, aumentando o risco de hipóxia para a mãe e para o feto. Somado a isso, a permanência em decúbito dorsal durante a cesariana resulta em compressão da veia cava e da artéria aorta, diminuindo o retorno venoso e o débito cardíaco, causando hipotensão e diminuição do fluxo sanguíneo uterino e renal (Oliva & Albuquerque, 2009). A cesariana pode ser eletiva ou de urgencia, sendo que a taxa de mortalidade neste último caso é significantemente maior (Moon, et al., 2000).

Nesse contexto, por se tratar de um procedimento desafiador e de alta casuística na rotina médica veterinária, o presente trabalho tem como objetivo relatar o protocolo anestésico utilizado em uma cadela gestante, submetida a uma cesariana de emergência.

Relato de caso

Foi atendido no dia 05 de agosto de 2022, na clínica veterinária Vetfaro, em Indaiatuba/SP, um cão buldogue francês, fêmea, gestante, com 14 kg e 1 ano e 9 meses de idade. Durante a anamnese, o tutor relatou que a paciente havia iniciado trabalho de parto há aproximadamente 3 horas, com sinais de contrações, porém sem parir nenhum filhote. Foi realizada ultrassonografia

abdominal, constatando-se idade gestacional de aproximadamente 61 dias, agonia fetal,e escassa dilatação pélvica, sendo indicada a cesariana Por ocasião da avaliação anestésica, o paciente em jejum alimentar e hídrico, mostrava-se excitado, com dor leve, temperatura 38,2°C, mucosas normocoradas, grau de hidratação adequada, frequência cardíaca 145 batimentos por minuto, frequência respiratória 28 movimentos por minuto e pressão arterial sistólica de 100 mmHg. Antes de iniciar a anestesia, realizou-se a pré-oxigenação da fêmea com O2 a 100% via máscara facial, durante 5 minutos. Como medicação pré-anestésica (MPA) utilizou-se o cloridrato metadona por via intramuscular (IM) na dose de 0,2 mg/kg e em seguida foi realizada a cateterização da veia cefálica para infusão de solução de ringer com lactato (5ml/kg/hora). Após 10 minutos, realizou-se a indução anestésica com propofol na dose de 4 mg/kg pela via endovenosa (EV) e na sequência a paciente foi intubada com sonda endotraqueal número 4,5. Para a manutenção anestésica, foi empregado isoflurano 2% vaporizado em oxigênio a 100%. Em seguida, realizou-se anestesia epidural com lidocaína 2% na dose de 0,36 ml/kg e morfina na dose de 0,1 mg/kg, diluídas num volume final de 0,2 ml/kg. no final do procedimento foram aplicados cloridrato de tramadol na dose de 4 mg/kg, dipirona na dose de 25 mg/kg, meloxican na dose de 0,1 mg/kg e ceftriaxona na dose de 25 mg/kg. A monitoração anestésica foi realizada com o monitor multiparamétrico Inmonitor da Inpulse, observando-se a eletrocardiografia, saturação periférica de oxihemoglobina, temperatura esofágica, frequência cardíaca e frequência respiratória, sendo estes dois últimos parâmetros detalhados na Tabela 1. Já a pressão arterial foi avaliada pelo método oscilométrico através do monitor e obteve-se as pressões arteriais sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), conforme parâmetros informados na Tabela 2. O procedimento anestésico teve duração total de 60 minutos, não apresentando intercorrências e a fêmea gestante permaneceu estável durante todo o procedimento. A extubação foi realizada 10 minutos após a interrupção do fornecimento do anestésico inalatório e o paciente teve uma recuperação livre de excitação. Os neonatos apresentaram bom estado de vigor ao nascimento, sem evidência de depressão.

Discussão

Diversas particularidades devem ser consideradas nas fêmeas gestantes, tais como o aumento do volume total de água e de gordura corporal, a diminuição da albumina sérica, a alteração da atividade das enzimas hepáticas e o aumento da função renal, pois estes fatores podem alterar a resposta desses animais aos fármacos (Muir et al., 2004; Wunsch et al., 2003). Durante a gestação, ocorre aumento da frequência respiratória e do volume corrente, que podem ocasionar alcalose respiratória. Essa condição deve ser considerada durante a anestesia volátil, pois pode aumentar a concentração alveolar e ser fatal tanto para a mãe como para o feto. Alterações cardiovasculares, como aumento do débito e frequência cardíaca, também são observadas e podem ocasionar aumento do fluxo sanguíneo cerebral, proporcionando menor tempo de indução anestésica (Mastrocinque, 2002).

Segundo Oliva & Albuquerque (2009), a fêmea gestante apresenta comprometimento de sua função pulmonar devido ao deslocamento do diafragma e dos órgãos abdominais pelo útero gravídico, aumentando o risco de hipóxia para a mãe e para o feto. Diante disso, visando minimizar essa intercorrência, como parte do protocolo anestésico aqui reportado, optou-se pela pré-oxigenação da paciente com oxigênio a 100%, via máscara facial, por um período de 5 minutos, concordando com McNally et al. (2009), que recomendam a pré-oxigenação para suprir a alta demanda de oxigênio e reduzir o risco de hipoxemia, que pode ocorrer rapidamente pela diminuição da saturação do oxigênio durante a indução anestésica.

A medicação pré-anestésica pode diminuir o stress e ansiedade da progenitora, ou ainda proporcionar analgesia preventiva, quando se faz uso de opioides. Neste último caso, considerando que a diminuição da motilidade gastrointestinal nas fêmeas gestantes e o aumento do volume uterino aumentam orisco de vômito e aspiração do conteúdo gástrico, recomenda-se que sejamadministrados aqueles menor probabilidade de induzir o vômito, como porexemplo a buprenorfina, o butorfanol, a petidina e a metadona (Moon et al.,1998). No caso aqui relatado, optou-se pelo uso da metadona, que conferiuexcelente analgesia à paciente, sem apresentar vômito.

No protocolo anestésico descrito neste trabalho, a indução foi realizada com propofol, por possuir ação sedativa e anestésica de curta ação. Pesquisas têm demonstrado ótimos resultados pós-operatórios com o uso deste hipnotico nos casos de cesarianas, tanto no que diz respeito ao vigor dos filhotes, quanto no que se refere ao estado geral da gestante (Metcafe, et al., 2014). Seu uso é seguro para pacientes neonatos e pediátricos, pois não apresenta efeito cumulativo, proporciona rápida indução e mínima depressão residual fetal, quando comparado com o tiopental (Robertson & Moon, 2003).

Para a manutenção anestésica, optou-se pela utilização do isoflurano, por ser um anestésico geral inalatório comumente utilizado em cesarianas de cadelas, pois mantem bom vigor para os neonatos (Moonmassat, et al., 2002) e resulta em recuperação mais rápida para as mães (Lavor et al., 2004; Mastrocinque, 2002). Este protocolo também foi descrito por Conde, et al. (2016) e Luna, et al. (2004), corroborando com o caso aqui relatado com relação aos resultados positivos. Outra vantagem da anestesia geral inalatória é que permite ao anestesista maior controle do plano anestésico, permitindo ainda, melhor controle e segurança das vias aéreas por meio da intubação orotraqueal, por onde ainda é possível a administração de oxigênio e a prevenção da aspiração de vômito. Por outro lado, os anestésicos inalatórios podem provocar depressão fetal, mas esse efeito é diretamente proporcional ao plano anestésico da fêmea. Diante disso, é importante manter a anestesia em um plano adequado para o procedimento cirúrgico, porém evitando-se níveis profundos que causem hipotensão materna e diminuição do fluxo sanguíneo uterino, que resultaria em hipóxia e acidose fetal (Silva, 2009).

Comparada às técnicas de anestesia total intravenosa ou parcial intravenosa, a anestesia epidural provavelmente é a que menos produz depressão fetal induzida pelos fármacos. Neste trabalho, optou-se pela associação de lidocaína e morfina, pois apresenta um rápido início da anestesia, sinergismo e analgesia de longa duração. Outra vantagem é que a administração de ambas por via epidural requer doses menores, o que é interessante, visto que neonatos são potencialmente mais suscetíveis a analgésicos, devido a sua imaturidade metabólica (Torske & Dyson, 2000). Segundo Valadão et al. (2002), a injeção simultânea de anestésicos locais e opióides produz bloqueio sensitivo e motor imediato, aliviando a dor e possibilitando, posteriormente, a ação analgésica prolongada do opióide. Tais associações, por atuarem em diferentes locais e receptores, são alternativas que minimizam os efeitos colaterais, que muitas vezes ocorrem com o uso isolado da morfina, além de favorecer a recuperação do animal no período pós-cirúrgico.

Segundo Moon (2000) e Pascoe (2000), os opióides são usados frequentemente nas cesarianas de cadelas, sem interferir com a vitalidade dos filhotes. Nesse contexto, visando prolongar a analgesia da fêmea no pós-operatório, foi administrado Cloridrato de Tramadol ao término do protocolo anestésico.

Um estudo, confirmou que fêmeas induzidas com propofol, expostas à anestesia epidural com uso de lidocaína para analgesia e manutenção com isofluorano, apresentaram maior qualidade anestésica durante a cirurgia e vigor dos filhotes imediatamente após o parto (Vilar, et al., 2018), corroborando com o protocolo anestésico reportado neste trabalho.

Conclusão

As fêmeas gestantes requerem cuidados e atenção especiais e, nesse contexto, a técnica anestésica escolhida deve proporcionar boa analgesia, sem oferecer maiores riscos aos fetos. Diante disso, conclui-se que o protocolo anestésico relatado neste trabalho demonstrou ser eficiente, pois a cadela permaneceu estável durante o período trans-operatório, apresentando mínimas alterações cardiorrespiratórias, excelente analgesia, rápida recuperação e segurança para a mãe e os filhotes, uma vez que a associação da anestesia epidural à inalatória permitiu manter a paciente em plano superficial, sem causar depressão nos neonatos.

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André Luiz Sampaio Fernandes

Graduação em Medicina Veterinária – UNIFRAN/SP Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais – UNIFRAN/SP Mestre em Ciência Animal - ênfase em nefrologia e urologia – UNIFRAN/SP Atendimento especializado em Clínica Médica e Nefrologia e Urologia de Pequenos Animais.

Thaís Melo de Paula Seixas

Graduação em Medicina Veterinária - UNIFRAN/SP Residência em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais - UNIFRAN/SP Mestre em Cirurgia Veterinária - UNESP/Jaboticabal Docente do curso de graduação em Medicina Veterinária - UNIFRAN/SP Responsável pelo Setor de Dermatologia do Hospital Veterinário - UNIFRAN/SP

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