Distúrbio metabólico frequentemente observado na clínica médica de cães e gatos, a hiperlipidemia exige atenção dos clínicos
Por: Maria Luiza Querino Andraus, Renata de Miranda Fernandes, Melissa Gabrielle Ferreira Santos, Hévila Dutra Barbosa de Cerqueira, Fernanda Nastri Gouvêa, Sofia Borin-Crivellenti
1. Hiperlipidemias em cães: fisiopatogenia e relação com as endocrinopatias
A hiperlipidemia é um distúrbio metabólico frequentemente observado na clínica médica de cães e gatos, especialmente em animais portadores de endocrinopatias. Essa condição é caracterizada pela elevação dos lipídios circulantes, como triglicerídeos e/ou colesterol. Sua origem pode ser primária ou secundária. A forma primária possui uma base genética, sendo comumente observada no Schnauzer Miniatura, Pastor Shetland e Beagle. Já a secundária, mais prevalente, ocorre devido a distúrbios endócrinos, como o hipotireoidismo, diabetes mellitus (DM) e hipercortisolismo (HC)1.
O metabolismo lipídico dos cães compreende duas principais vias: exógena e endógena. A primeira é mediada pelos quilomícrons, enquanto a segunda envolve as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), baixa (LDL) e alta densidade (HDL). Os cães apresentam particularidades metabólicas relevantes, como a ausência funcional da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), responsável pela mediação da troca de ésteres de colesterol entre HDL e LDL/VLDL. Essa característica promove uma maior concentração de HDL em relação às demais lipoproteínas e está associada a uma menor propensão à aterosclerose nessa espécie2.
A hiperlipidemia de origem pós-prandial (exógena) é um fenômeno fisiológico e transitório, caracterizado pelo aumento de quilomícrons circulantes após a ingestão de alimentos, tendo resolução entre 7 e 12 horas. Em contraste, a presença dessa condição no estado de jejum alimentar é considerada um achado patológico e requer investigação diagnóstica minuciosa1.
Diversas endocrinopatias caninas estão associadas a alterações significativas no metabolismo lipídico. No hipotireoidismo, a redução dos hormônios tireoidianos compromete a depuração hepática de LDL e estimula a atividade da enzima hidroximetilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), resultando em hipercolesterolemia3. No DM, tanto a resistência insulínica quanto a deficiência absoluta deste hormônio, interferem na reesterificação de ácidos graxos e favorecem a lipólise acentuada, culminando na produção de corpos cetônicos e agravando a dislipidemia. Já no HC, o excesso de glicocorticoides induz resistência à insulina e reduz a expressão de receptores de LDL, mecanismos que contribuem para a hiperlipidemia frequentemente observada nesses pacientes1.
2. Complicações clínicas e abordagem laboratorial do paciente dislipidêmico
As hiperlipidemias, especialmente a hipertrigliceridemia, podem desencadear ou agravar diversas complicações clínicas em cães. Dentre essas, as mais relevantes incluem pancreatite, colestase hepática, hepatopatia vacuolar (esteatose hepática) e mucocele de vesícula biliar. Os Schnauzers Miniatura apresentam maior predisposição a manifestação dessas complicações devido a sua elevada tendência para desenvolver dislipidemias. Contudo, essa relação ainda requer investigações mais aprofundadas, incluindo outras raças e diferentes contextos clínicos1.
Em casos de dislipidemia grave e persistente, podem ocorrer manifestações oculares e neurológicas, incluindo a formação de xantogranulomas (depósitos lipídicos na córnea ou retina) e episódios convulsivos, possivelmente relacionados à deposição lipídica no sistema nervoso central. Aterosclerose e tromboembolismo também são possíveis consequências a serem consideradas, especialmente em animais portadores de comorbidades. Além disso, a dislipidemia também deve ser considerada como diferencial na triagem de poliúria e polidipsia.
Na suspeita de hiperlipidemia secundária a distúrbios endócrinos, a abordagem diagnóstica deve incluir exames laboratoriais básicos como glicemia, hemograma, perfil lipídico (triglicérides, colesterol total e frações), bioquímica hepática [alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), gama-glutamil transferase (GGT) e albumina] e urinálise, além de testes hormonais específicos, dependendo da endocrinopatia suspeita. Ressalta-se que o perfil lipídico requer um jejum alimentar de pelo menos 12 horas, a fim de evitar a interferência dos lipídeos de origem alimentar1.
Os achados laboratoriais comumente encontrados no DM incluem hiperglicemia persistente (acima de 200 mg/dL), glicosúria, cetonúria e densidade urinária > 1,025, além do aumento das atividades das enzimas ALT e FA. A dislipidemia presente no DM é marcada pela elevação dos triglicérides associada ou não ao colesterol total. Já no hipotireoidismo, geralmente são observadas evidências de anemia normocítica e normocrômica (leve), hipercolesterolemia frequentemente acentuada e aumento discreto das atividades das enzimas FA e GGT. Por fim, o HC vem acompanhado de um leucograma de estresse (neutrofilia sem desvio à esquerda, monocitose, linfopenia e/ou eosinopenia), trombocitose, aumento da isoenzima esteroide-induzida da fosfatase alcalina e hiperlipidemia, com elevação tanto de colesterol quanto de triglicerídeos.
Embora os pacientes caninos possam apresentar diferentes magnitudes e perfis de dislipidemia, hipotireoidismo, DM e HC devem ser considerados e diferenciados de forma individualizada. Devemos enfatizar que essa triagem é essencial para determinar se a origem da dislipidemia é primária ou secundária, permitindo, assim, a implementação de uma terapêutica adequada para cada animal.
3. Manejo dietético e terapias farmacológicas para o controle das dislipidemias em cães
O controle das dislipidemias caninas, sejam de origem primária ou secundária, é fundamental para evitar seus efeitos deletérios. Estratégias terapêuticas diversas podem ser empregadas, e incluem desde intervenções nutricionais até o uso de fármacos específicos. Ainda assim, a abordagem mais eficaz envolve identificar e corrigir as causas de base, o que otimiza o tratamento e reduz a chance de recidivas.
Dietas com baixo teor lipídico são a primeira linha de intervenção, consideradas mais conservadoras para o controle da hiperlipidemia primária e secundária. Contudo, quando a magnitude da dislipidemia é acentuada ou a resposta à dieta é insuficiente, mesmo com o controle da causa de base, a terapia farmacológica deve ser instituída1.
Os ácidos graxos ômega-3, especialmente o eicosapentaenoico (EPA) e o docosaexaenoico (DHA), encontrados em óleos de peixes marinhos, têm sido amplamente estudados pelo seu potencial terapêutico no tratamento da hiperlipidemia em cães. Esses ácidos graxos poli-insaturados atuam na modulação de fatores de transcrição envolvidos na lipogênese e ativando a lipoproteína lipase, enzima chave na degradação dos triglicerídeos circulantes. A suplementação com ômega-3, quando associada a dietas com baixo teor de gordura, pode reduzir de forma significativa os níveis séricos de triglicerídeos e colesterol4. O uso de 104,6 mg/kg de EPA+DHA por 90 dias resultou em diminuição expressiva dos lipídeos plasmáticos. Na prática veterinária, a faixa de dosagem recomendada varia entre 50 e 220 mg/kg/dia, porém não há consenso estabelecido sobre a dose ideal5, tornando essencial o ajuste individualizado. A suplementação é, em geral, bem tolerada, embora alguns efeitos colaterais possam ocorrer, como distúrbios gastrointestinais, odor corporal característico e retardo na cicatrização. O uso racional, aliado ao monitoramento clínico, é essencial para garantir segurança e eficácia no manejo da dislipidemia canina.
Os fibratos são agentes hipolipemiantes que atuam ativando os receptores ativados por proliferadores de peroxissomos alfa (PPAR-α)6, aumentam a beta-oxidação dos ácidos graxos e aumentam a atividade da lipoproteína lipase. Tais efeitos intensificam a lipólise, reduzem a síntese hepática de triglicerídeos e a produção de VLDL, além de favorecer o catabolismo de ácidos graxos livres, aumentar a afinidade das LDL pelos seus receptores e estimular a formação de HDL. A indicação clínica é mais comum em dislipidemias moderadas a severas, particularmente quando o manejo da doença de base ainda é insuficiente para controlar a dislipidemia1.
Dentre os fibratos mais utilizados na clínica veterinária, destacam-se bezafibrato, fenofibrato e ciprofibrato. O bezafibrato tem mostrado maior eficácia, com doses entre 4 e 10 mg/kg/dia normalizando os triglicerídeos em mais de 90% dos casos e o colesterol em cerca de 68%7, demonstrando um impacto significativo no controle da hiperlipidemia. O fenofibrato também obteve bons resultados com doses de 2,2 a 13,5 mg/kg/dia8,9, mesmo em pacientes não responsivos à dieta. Já o ciprofibrato, avaliado em cães com triglicerídeos superiores a 500 mg/dL, reduziu os valores médios de 621 mg/dL para 136 mg/dL sem efeitos adversos10. A gemfibrozila, amplamente empregada na medicina humana, também demonstrou reduzir os triglicerídeos em cães nas doses de 10 mg/kg a cada 12 horas11. Apesar dos benefícios terapêuticos, se recomenda o monitoramento laboratorial contínuo durante o uso, pois, embora os efeitos adversos em cães sejam leves, em humanos os fibratos estão associados a hepatopatias e miopatias9.
A ezetimiba é um outro hipolipemiante eficaz, conhecido por inibir a absorção intestinal de colesterol12. Após sua administração oral, o fármaco é rapidamente absorvido pelos enterócitos, onde é transformada em um metabólito ativo por meio da glucuronidação. Esse metabólito, após passar pelo fígado, retorna ao intestino e se liga à borda em escova dos enterócitos, impedindo a absorção do colesterol pelo organismo. Esse mecanismo reduz significativamente os níveis plasmáticos de colesterol, sem afetar a absorção de outros nutrientes importantes, como triglicerídeos, hormônios esteroides, vitaminas lipossolúveis e ácidos biliares. Em cães, a ezetimiba diminuiu o colesterol de maneira dose-dependente, com a dose de 0,007 mg/kg/dia mostrando-se eficaz para modular a absorção do colesterol dietético12. Adicionalmente, o uso combinado de ezetimiba e estatinas tem demonstrado ser mais eficaz do que a prescrição isolada de qualquer um dos fármacos supracitados, indicando uma sinergia terapêutica benéfica no controle metabólico da hiperlipidemia.
A niacina, ou vitamina B3, é amplamente utilizada na medicina humana por sua eficácia em alterar significativamente o perfil lipídico. Seu mecanismo envolve a inibição da liberação de ácidos graxos livres pelos adipócitos, além da supressão de enzimas como a diacilglicerol aciltransferase (DGAT) e a lipase sensível a hormônios, interferindo diretamente na síntese de triglicerídeos e na mobilização lipídica1. Com isso, há uma redução nos níveis séricos de LDL e triglicerídeos13. Apesar do uso consolidado em humanos, sua aplicação em cães ainda é pouco estudada. Relatos indicam que a niacina pode ser eficaz em casos de hipertrigliceridemia primária em cães, com resultados promissores na redução dos lipídeos plasmáticos. No entanto, ensaios clínicos robustos são necessários para confirme sua segurança, eficácia e dose ideal para cães1. As doses recomendadas variam de 50 a 200 mg por dia, com ajuste gradual conforme a resposta clínica e laboratorial13. A administração de niacina pode provocar efeitos adversos como prurido, eritema e sensação de calor, além de complicações como hepatotoxicidade e miopatia em doses elevadas ou uso prolongado. Em cães diabéticos, é preciso ter mais cautela, devido ao potencial hiperglicemiante da niacina1. Assim, é essencial o monitoramento contínuo das enzimas hepáticas e do metabolismo glicídico, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento com este fármaco.
As estatinas também são amplamente utilizadas na medicina humana como primeira linha de tratamento da hipercolesterolemia, atuando na inibição reversível da enzima HMG-CoA redutase, essencial na síntese endógena de colesterol LDL, porém, menor impacto sobre os triglicerídeos. Quimicamente, são classificadas conforme sua solubilidade, incluindo as hidrofílicas (pravastatina, rosuvastatina), lipofílicas (sinvastatina, lovastatina) ou de perfil misto (atorvastatina), o que influencia sua distribuição e metabolismo entre espécies14. Na veterinária, seu uso é restrito a casos graves e refratários de hipercolesterolemia. A atorvastatina na dose de 5 mg/kg/dia e a sinvastatina 1 mg/kg/dia, demonstraram reduzir os níveis séricos de colesterol em cães, sem efeitos adversos significativos15. No entanto, essas dosagens são baseadas em extrapolações da medicina humana e faltam dados farmacocinéticos específicos para a espécie canina. Ainda que os efeitos adversos em cães não sejam amplamente documentados, estudos indicam que a elevação de enzimas hepáticas pode ocorrer com o uso prolongado, principalmente em animais com doenças hepáticas preexistentes, como a esteatose15. Portanto, embora as estatinas possam ser eficazes em situações específicas, seu uso em cães exige cautela e monitoramento rigoroso.
Os fitoesteróis são compostos naturais encontrados em vegetais, com estrutura química semelhante ao colesterol, diferenciando-se principalmente pelas cadeias laterais específicas. Em plantas, desempenham funções equivalentes às do colesterol em animais, mantendo a integridade e fluidez das membranas celulares. Seu interesse terapêutico reside na capacidade de reduzir a absorção intestinal do colesterol de origem animal oriundo da dieta, competindo por espaço nas micelas mistas e induzindo a coprecipitação, dificultando sua absorção16. Isso resulta na redução dos níveis plasmáticos de LDL, fator de risco conhecido para doenças cardiovasculares ateroscleróticas. É importante destacar que embora sejam amplamente utilizados como agentes hipolipemiantes na medicina humana, estudos na medicina veterinária ainda estão em andamento (dados dos próprios autores). Um estudo piloto com cães Beagle saudáveis demonstrou que a suplementação com 650 mg de fitoesteróis duas vezes ao dia elevou a razão HDL/LDL, sem alterar significativamente os níveis totais de colesterol e triglicerídeos17. Apesar da ausência de efeitos adversos, os dados limitam-se a animais saudáveis. Além disso, ainda são necessários estudos que comprovem sua aplicação e segurança em cães com dislipidemias secundárias às doenças endócrinas.
4. Considerações finais
As hiperlipidemias endócrinas em cães podem levar a complicações clínicas relevantes e exigem abordagem terapêutica direcionada. O manejo deve incluir o controle da doença de base, dieta com baixo teor de gordura e, quando necessário, o uso de agentes hipolipemiantes. Embora existam opções farmacológicas promissoras, a escassez de estudos em cães limita parcialmente a padronização terapêutica, tornando essencial a individualização do tratamento e o monitoramento contínuo. Com isso, mais pesquisas são necessárias para consolidar a eficácia e segurança dessas intervenções.
Referências:
1. Xenoulis, P. G., Steiner, J. M. (2015). Canine hyperlipidaemia. The Journal of small animal practice, 56(10), 595–605. https://doi.org/10.1111/jsap.12396.
2. Lima, E.S.; Couto, R.D (2006). Estrutura, metabolismo e funções fisiológicas da lipoproteína de alta densidade. Brazilian Journal of Pathology and Laboratory Medicine, 42(3), 169–178. https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300005.
3. Graham, P. A., Refsal, K. R., Nachreiner, R. F. (2007). Etiopathologic findings of canine hypothyroidism. The Veterinary clinics of North America. Small animal practice, 37(4), 617–v. https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2007.05.002.
4. Vendramini, T.H.A., Marchi, P.H., Olivindo, R.F.G., Pedrinelli, V., Amaral, A.R., Miranda, M.S., Principe, L., Cesar, C.G.L., Zafalon, R.V.A, Perini, M., Lima, L.O.C., Balieiro, J.C.C., Brunetto, M. (2025). Exploring the efficacy and optimal dosages of omega-3 supplementation for companion animals. Nutrition Research Reviews. 1-47. https://doi:10.1017/S0954422425100115.
5. de Albuquerque, P., De Marco, V., Vendramini, T. H. A., Amaral, A. R., Catanozi, S., Santana, K. G., Nunes, V. S., Nakandakare, E. R., Brunetto, M. A. (2021). Supplementation of omega-3 and dietary factors can influence the cholesterolemia and triglyceridemia in hyperlipidemic Schnauzer dogs: A preliminary report. PloS one, 16(10), e0258058. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0258058.
6. Gervois, P., Torra, I. P., Fruchart, J. C., & Staels, B. (2000). Regulation of lipid and lipoprotein metabolism by PPAR activators. Clinical chemistry and laboratory medicine, 38(1), 3–11. https://doi.org/10.1515/CCLM.2000.002.
7. De Marco, V., Noronha, K. S. M., Casado, T. C., Nakandakare, E. R., Florio, J. C., Santos, E. Z., & Gilor, C. (2017). Therapy of Canine Hyperlipidemia with Bezafibrate. Journal of veterinary internal medicine, 31(3), 717–722. https://doi.org/10.1111/jvim.14701.
8. Miceli, D. D., Vidal, V. P., Blatter, M. F. C., Pignataro, O. P., & Castillo, V. A. (2021). Fenofibrate treatment for severe hypertriglyceridemia in dogs. Domestic animal endocrinology, 74, 106578. https://doi.org/10.1016/j.domaniend.2020.106578.
9. Munro, M. J. L., Hulsebosch, S. E., Marks, S. L., & Gilor, C. (2021). Efficacy of a micronized, nanocrystal fenofibrate formulation in treatment of hyperlipidemia in dogs. Journal of veterinary internal medicine, 35(4), 1733–1742. https://doi.org/10.1111/jvim.16190.
10. González, L. M., Marco, M., Valencia, D., Bustos, D. (2023). Efficacy of ciprofibrate for treating primary hypertriglyceridemia in dogs: a clinical study. Veterinary Record, 192(4), 123–129. https://doi.org/10.15406/jdvar.2023.12.00318.
11. Prueksaritanont, T., Qiu, Y., Mu, L., Michel, K., Brunner, J., Richards, K. M., & Lin, J. H. (2005). Interconversion pharmacokinetics of simvastatin and its hydroxy acid in dogs: effects of gemfibrozil. Pharmaceutical research, 22(7), 1101–1109. https://doi.org/10.1007/s11095-005-6037-2.
12. van Heek, M., Farley, C., Compton, D. S., Hoos, L., & Davis, H. R. (2001). Ezetimibe selectively inhibits intestinal cholesterol absorption in rodents in the presence and absence of exocrine pancreatic function. British journal of pharmacology, 134(2), 409–417. https://doi.org/10.1038/sj.bjp.0704260.
13. McKenney J. (2004). New perspectives on the use of niacin in the treatment of lipid disorders. Archives of internal medicine, 164(7), 697–705. https://doi.org/10.1001/archinte.164.7.697.
14. Fong C. W. (2014). Statins in therapy: understanding their hydrophilicity, lipophilicity, binding to 3-hydroxy-3-methylglutaryl-CoA reductase, ability to cross the blood brain barrier and metabolic stability based on electrostatic molecular orbital studies. European journal of medicinal chemistry, 85, 661–674. https://doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.08.037.
15. De Marco, V.; Noronha, K.S.M. (2009). Avaliação terapêutica da Sinvastatina e do Bezafibrato nas Dislipidemias caninas primárias e secundárias. Jornada de Iniciação Científica, Universidade de Guarulhos.
16. Brufau, G., Canela, M. A., Rafecas, M. (2008). Phytosterols: physiologic and metabolic aspects related to cholesterol-lowering properties. Nutrition research, 28(4), 217–225. https://doi.org/10.1016/j.nutres.2008.02.003
17. Borin-Crivellenti, S., Crivellenti, L. Z., de Oliveira, F. R., Costa, P. B., Alvarenga, A. W. O., Rezende, L. R., Gouvêa, F. N., Assef, N. D., & Branco, L. O. (2021). Effect of phytosterols on reducing low-density lipoprotein cholesterol in dogs. Domestic animal endocrinology, 76, 106610. https://doi.org/10.1016/j.domaniend.2021.106610.
Maria Luiza Querino Andraus
Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Fez parte do Projeto de extensão com o objetivo de conscientizar os tutores de cães e gatos sobre a importância de vacinação, coordenado pela Profa. Dra. Aline Santana da Hora e dedicou sua graduação a realização de estágios na área de clínica médica de pequenos animais. Residente pelo Programa de Residência em Clínica Médica de Animais de Companhia do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (2022-2024). Atualmente é membro da Associação Brasileira de Gastroenterologia Animal (ABRAGA).
Renata de Miranda Fernandes
Graduada em Medicina Veterinária pela Faculdade de Medicina Vveterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Uberlândia (FMVZ – UFU), em 2025. Realizou iniciação científica com ênfase em endocrinologia veterinária em 2024. Foi coordenadora do grupo de estudos em pequenos animais (GEPA-UFU) no período de 2022-2024. Residente em Patologia Animal pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (HV – UFU).
Melissa Gabrielle Ferreira Santos
Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ex-coordenadora do Grupo de Estudos em Felinos – GeFel pela UFU. Realizou iniciação científica na área de endocrinologia veterinária pela mesma instituição.
Hévila Dutra Barbosa de Cerqueira
Graduada em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre, Licenciatura (2007) e Bacharel em (2009). Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Espírito Santo (2010 – 2015). Residência em Medicina Veterinária, atuando na clínica médica de pequenos animais da Universidade Federal Fluminense (03/2015 – 02/2017). Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Espírito Santo (2017/2018), linha de pesquisa Diagnóstico e terapêutica das enfermidades clínico cirúrgicas. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2021-2025) com ênfase em endocrinologia e metabologia veterinária. Foi médica-veterinária integrante do corpo clínico do Serviço de Endocrinologia Clínica do Hospital Veterinário (HV – UFU), campus Umuarama (2021-2025). Pós-graduada em Endocrinologia e metabologia UFAPE – SP (2023-2025). Atendimento clínico veterinário e endocrinologia na cidade de Uberlândia-MG.
Fernanda Nastri Gouvêa
Graduada em Medicina Veterinária pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA USP), em 2016. Aluna de intercâmbio internacional para a Universidade de Évora (Évora-Portugal) pelo Programa Mérito Acadêmico da FZEA-USP (2013-2014). Aprimoramento na área de clínica médica de pequenos animais pelo Programa de Aprimoramento Profissional do Serviço Veterinário da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, Anclivepa-SP (2016-2018). Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional pelo Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, na Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho – UNESP campus de Botucatu (2018-2020). Especializada em Endocrinologia e Metabologia pelo Serviço Veterinário da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, Anclivepa -SP (2020-2022). Mestre e doutoranda com ênfase em endocrinologia veterinária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da UFU (2022-2026). Médica-veterinária integrante do corpo clínico do Serviço de Endocrinologia Clínica do Hospital Veterinário (SEC-HV) da Universidade Federal de Uberlândia, campus Umuarama. Docente do curso de graduação em Medicina Veterinária, responsável pelas disciplinas de Semiologia Veterinária e Clínica Médica de Pequenos Animais do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
Sofia Borin-Crivellenti
Médica-veterinária graduada em 2006 pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Completou o programa de Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais na Universidade Estadual Paulista -UNESP – campus Jaboticabal, SP (2007-2009). Concluiu o Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária (área de Clínica Médica) da UNESP – Campus Jaboticabal com ênfase nas áreas de hematologia e endocrinologia veterinária (2009-2015), com Doutorado Sanduíche realizado no Laboratório de Endocrinologia da Ohio State University (OSU), em 2013. Pós-doutora em Medicina Veterinária com ênfase em Endocrinologia pela UNESP-Jaboticabal (2015-2016). Membro da Diretoria da Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV gestão 2019-2022 e atual), pesquisadora colaboradora na University of Florida, Gainesville (UF), nos Estados Unidos, e da Unesp – Campus de Jaboticabal, SP. Autora/Editora dos livros Casos de Rotina em Medicina Veterinária de Pequenos Animais e do BoolaVet Livro e Aplicativo. Professora Clínica Médica de Pequenos Animais da UFU. Responsável Serviço de Endocrinologia do HV-UFU. Tem experiência em Clínica Médica de Pequenos Animais, com ênfase em Endocrinologia, atuando como pesquisadora principalmente nos temas de diabetes mellitus, hipercortisolismo, hipoadrenocorticismo, entre outras endocrinopatias.